sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Noticias sobre a soja transgênica

12:59 UK, 5th October 2010, by Agrimoney.com

Brasil batalha contra a disseminação da "doença da soja louca"

Você já ouviu falar da doença da vaca louca?

Agora "a soja louca", preocupa agricultores e cientistas no Brasil, onde provoca perdas de produtividade de até 40%, e está se expandindo para fora de seu reduto no norte do país. E, como seu xará de bovinos, é incurável.


Na verdade, a sua crescente ocorrência no estado de Mato Grosso, que produz quase 30% da safra de soja do Brasil, "trouxe esta questão para o primeiro plano", segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.


"Nos últimos anos, a anomalia tem afetado a soja em regiões quentes do norte de forma crescente e esporádica, mas agora se estende a mais regiões temperadas do sul, com crescente aumento na prevalência global", disseram eles.

"Nenhum tratamento '

A doença é "manifestada por meio de um interminável ciclo vegetativo", significando que a maturação das plantas infectadas é retardada. Normalmente, elas produzem vagens com menos grãos e deformados.

Esta é de fato a segunda doença da soja louca a identificada, após uma doença anterior que causou sintomas semelhantes, causada por insetos cargo, e agora está sob controle.

No entanto, enquanto os cientistas acreditam que a doença da soja louca 2, como é conhecido no Brasil, está possivelmente ligada aos ácaros que se proliferam em sistemas de plantio direto, mas isto não foi comprovada e "não há nenhum tratamento eficaz conhecido," segundo a USDA.

Atualizado em 18/02/2010 16:16

EXCLUSIVO: Anomalia conhecida como Soja Louca II colabora para o avanço da ferrugem

Soja Louca II, uma anomalia que atinge a soja com mais força no centro-oeste, permite o avanço da ferrugem e causa mais prejuízos aos produtores.

Outro problema tem atingido as lavouras de soja, é a Soja Louca II. Trata-se de uma anomalia – não é uma doença, pois não se pode definir a causa ainda – que deixa a planta verde o tempo todo, impedindo sua maturação, favorecendo a manifestação da ferrugem, muito comum na oleagionosa. Esse problema tem gerado quedas de pelo menos 2% de produtividade.

Essa anomalia é algo antigo que atinge a soja e as hipóteses para o seu surgimento ainda estão sendo estudadas. O nome Soja Louca II foi dado para diferenciar o problema da Soja Louca I, que se trata de um ataque intenso de percevejos.

Segundo a explicação do fitopatologista da Embrapa Soja, Maurício Meyer, “esse problema novo de Soja Louca, que é um abortamento de vagens e flores, faz com que ela fique vegetando o tempo todo e não madure. E tem ocorrido de forma mais intensa nas regiões mais quentes, geralmente no norte do Cerrado brasileiro, como Maranhão, Pará, Tocantins e agora, norte do Mato Grosso”.

Ainda de acordo com Meyer, a aparição dessa anomalia pode se dar por conta de alguns fatores, como o uso de herbicidas/fungicidas/inseticidas, ataque de pragas (ácaros), vírus transmitido por mosca-branca, e também há a questão da temperatura.

“Onde se tem uma boa cobertura com palhada, com matéria orgânica no solo, geralmente, existe um maior número de plantas com esse problema. Áreas onde foi feita uma incorporação dos restos de cultura o problema diminui bastante”, explica o fitopatologista.

Para que essa anomalia não se propague, é preciso que as plantas afetadas sejam eliminadas, seja por meio de uma dissecação química ou mecânica, e as doses de dissecantes devem ser elevadas, pois doses normais não são suficientes para matar essas plantas.

Fonte: Redação N.A. http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62275

17 de Julho de 2009 às 11h26

'Soja louca' compromete lavouras em Santarém

Santarém - Em Santarém, mais de 28 mil metros de área plantada podem ser prejudicados.

O nome não é um tipo diferente de grãos e sim uma praga que atinge a plantação e prejudica a cultura. A soja louca provoca irregularidades no amadurecimento dos grãos, o que deixa muitos pés ainda verdes na época da colheita.

A plantação é um dos setores da economia que estão em alta nos últimos anos. Para se ter um exemplo, o agricultor investe cerca de R$1.200 em hectares de soja plantada e pode colher até o dobro se não tiver nenhum problema, mas a doença tem preocupado. Alguns já chegaram a perder até 80% da safra.

Apesar de a praga estar se alastrando, ainda é pouco conhecida e passa por estudos. Nas plantações afetadas, agrônomos colhem e testam amostras para um possível resultado.

Enquanto um pesticida não é fabricado para combater a doença, o agricultor precisa redobrar os cuidados para não sair no prejuízo.

Foi para tentar se prevenir que Hélio Franco investiu mais para que a plantação chegasse completa ao ponto da colheita.

“Foi feito um trabalho de dessecação um pouco antecipado, o que ajudou bastante, pois os locais que eu dessequei de última hora tiveram problema”, explicou.

É o que aconselha o agrônomo Clóvis Villacorte. Segundo ele a precaução precisa ser severa, o agricultor tem que levar em conta vários fatores, iniciando pela aquisição da semente que precisa ser de boa qualidade.

Com informações de Cissa Loyola

http://notapajos.globo.com/lernoticias.asp?id=27989&tt=%27Soja%20louca%27%20compromete%20lavouras%20em%20Santar%C3%A9m

Não há cura para a doença de soja louca

A doença chamda de "doença da soja louca" no Brasil, vem se espalhando pela região norte, causando perdas de produtividade de até 40 por cento, mais notadamente no estados de Mato Grosso, Tocantins e Goiás. E, assim como a doença da vaca louca, é incurável.

Este é o fiasco mais recente de OGM a emergir desde o relatório sobre a crise no EUA
(
GM crops Facing Meltdown in the USA, SiS 46), China (GM-Spin Meltdown in China, SiS),
e Argentina (Argentina's Roundup Human Tragedy).

Esta doença da soja tem atingido esporadicamente os plantio de soja na quente região norte do Brasil nos últimos anos, mas agora tem se espalhando para as regiões mais temperadas, ao sul do País “com maior prevalência global", segundo um cientista do Departamento de Agricultura dos EUA.

A doença causa atrasos na maturação das plantas infectadas por um tempo indeterminado, a plantas permanecem verdes até apodreceram no campo. As folhas do topo ficam finas, e os caules engrossam e tornam-se deformados. As folhas também escurecem, em comparação com plantas sadias, as vagens, quando formadas, são anormais, com menos grãos.

Os investigadores ainda não encontrarem uma cura para a doença, uma vez que ainda não possuem certeza do que a provoca. A principal suspeita para a propagação da doença são os ácarospretos encontrados na palha, quando a soja é cultivada em sistemas de plantio direto de produção.

Segundo a Rede Global de Informação Agrícola do USDA, o Brasil tem 24 milhões de hectares plantados com soja, 78 por cento dos quais são transgênicas. Além de doença da soja louca, a soja brasileira é simultaneamente afligida pela ferrugem da da soja que apareceu pela primeira vez em 2001-2002. As Associações de produtores estão precionando o governo brasileiro para acelerar a aprovação de mais um fungicida para combater a doença, o que teria implicações significativas de custo. Mas para a doença de soja louca, a cura não está próxima. Mato Grosso, que por si só produz cerca de 30 por cento da colheita de soja no Brasil, está entre os estados que trouxeram a questão da doença da soja louca "para o primeiro plano".

Cientistas americanos identificaram mais de 40 doenças associadas ao glyphosate e culturas tolerantes ao glifosato.

Doenças da soja transgênicas não é mais uma surpresa. cientistas seniores dos Estados Unidos, que têm estudado as culturas glifosato e tolerante ao glifosato GM por décadas, identificou mais de 40 doenças relacionadas ao glifosato, e a lista está crescendo e as culturas tolerantes ao glifosato desempenham um papel central na causa e propagação das doenças, não só para as culturas em si, mas também para outras culturas cultivadas nas proximidades ou plantadas.

Os cientistas alertam para "conseqüências terríveis para a agricultura." Don Huber,cientista aposentado da Universidade de Purdue, disse que o uso generalizado de glifosato nos EUA podem "aumentar significativamente a severidade de várias doenças de plantas, prejudicar a defesa da planta contra patógenos e doenças e imobilizar nutrientes do solos tornando-os indisponíveis para o uso da planta. "

Referências

1. "Brazil battles spread of 'mad soy disease", Agrimoney.com, 5 October 2010, http://www.agrimoney.com/news/brazil-battles-spread-of-mad-soy-disease--2316

2. "Mad soy disease hits Brazil farmers", Kieran Gartlan, DTN Progressive Farmer 19 August 2010, http://bit.ly/ajSdRA

3. Brazil, oilseeds and products update, record soybean planted area forecast for 2010-11 crop. GAIN /report, 9/29/2010, USDA foreign Agricultural Service, Global Agriculture Information Network, http://gain.fas.usda.gov/Recent%20GAIN%20Publications/Oilseeds%20and%20Products%20Update_Brasilia_Brazil_9-29-2010.pdf

4. Ho MW. GM crops facing meltdown in the USA. Science in Society 46

5. Saunders PT and Ho MW. From the Editors: GM spin meltdown in China. Science in Society 47, 2-3, 2010.

6. Robinson C. Argentina's Roundup human tragedy. Science in Society 48 (to appear).

7. Ho MW. Scientists reveal glyphosate poisons crops and soil. GM meltdown continues. Science in Society 47, 10-11, 2010.

8. Ho MW. Glyphosate tolerant crops bring diseases and death. Science in Society 47, 12-15, 2010

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